segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Há 50 anos, morria Che Guevara, ícone da Revolução Cubana


Há 50 anos, morria Che Guevara, ícone da Revolução Cubana

O argentino é uma das figuras mais controversas do século 20

Agência ANSA

Há exatos 50 anos, Ernesto Guevara de la Serna, ou simplesmente Che Guevara, era capturado e morto pelo Exército da Bolívia na cidade La Higuera, ao sudoeste de Santa Cruz de la Sierra. Passado meio século, o guerrilheiro continua sendo uma das figuras mais idolatradas e contestadas mundialmente.

Nascido na Argentina, no dia 14 de junho de 1928, Che era formado em medicina e chegou inclusive a atuar como repórter fotográfico, cobrindo os Jogos Pan-Americanos de 1953, no México. No entanto, seu amor pela política o motivou a abandonar a carreira de médico e jornalista.

Em suas viagens pela América Latina, ele presenciou a miséria que afetava os países do continente e, indignado com essa situação, começou a promover o comunismo. Em 1954, no México, conheceu o atual presidente de Cuba, Raúl Castro, que o apresentaria a Fidel Castro, dando início a sua vida de guerrilheiro.

Che Guevara começou a ser reconhecido pelas suas ações na Revolução Cubana (1953-1959), cujo objetivo era destituir o ditador Fulgencio Batista do poder em Cuba. Seguido por muitos rebeldes, o argentino virou um dos líderes do movimento e um dos principais dirigentes do país após a queda de Fulgencio, tendo sido embaixador, presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria.

Em 1965, Ernesto Guevara viajou ao Congo, na África, e retornou aos campos de batalha para promover os ideais da Revolução Cubana. Em seguida, após sua guerrilha fracassar no continente africano, partiu para a Bolívia, onde tentou montar uma base para atacar a Argentina.

Enfrentando dificuldades e sem conquistar o apoio de camponeses, Che foi capturado pelo Exército no dia 8 de outubro de 1967, em La Higuera, e morto no dia seguinte. Seus restos foram encontrados em 1997, enterrados em uma vala comum com outras ossadas.

Divisor de paixões ao redor do mundo, o guerrilheiro ainda é lembrado com carinho pela população de Cuba, onde seu rosto é presença constante em muros e painéis por todo o país. Seu mausoléu, situado na cidade de Santa Clara, atrai milhares de visitantes todos os anos. (ANSA).

Texto e imagem reproduzidos do site: jb.com.br

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