quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Duas Novas Crias da Internet,Twitter e Facebook

A febre virtual do momento é o Twitter e o Facebook, os dois vêm conquistando cada dia mais o interesse dos internautas. Estas duas novas crias da internet são mídias bastante interessantes, pelas facilidades do imediatismo e interatividade, facilitando bastante a troca de informações e conhecimentos, sem falar nos contatos de negócios e amizades, como também na divulgação de fotos, vídeos e dos blogs. A duas redes sociais foram destaques no mês de setembro na imprensa tradicional, ganhando amplas reportagens de capas, nas revistas “Época Negócios” - que trouxe o criador do Facebook, o jovem Mark Zuckerberg - e na “Info Exame” que fala do Twitter, reportagens que certamente irão alavancar ainda mais a adesão de curiosos e amantes destas novas mídias. Vivemos um tempo fantástico, nunca se viu tamanha facilidade de comunicação. A velocidade com que circulam as informações em todo o mundo, proporcionada pelos avanços da tecnologia, não param, forçando uma transição mais rápida do que se esperava na mídia impressa. Há uma crise mundial nos jornais e muitos têm deixado de circular em papel (átomo), passando a existirem somente em digital (byte). Com as revistas vem ocorrendo o mesmo, apesar de seu conteúdo impresso ser superior ao digital, diariamente elas sentem a queda das vendas, fazendo com que algumas já não consigam sobreviver, como o caso recente da revista Seleções. A tendência é que aos poucos migrem para a internet. A pergunta que fica no ar é o que acontecerá daqui para frente. Será que os jornais e revistas irão deixar de circular no formato como conhecemos hoje, ou será que continuaremos com os dois meios, assim como aconteceu com o rádio x televisão x cinema. O livro eletrônico já é uma realidade, e o celular terminou por reunir todas as mídias em um só lugar. Creio que tudo é uma questão de adaptação, cabendo a escolha ao consumidor.
Armando Maynard

8 comentários:

  1. Boas perguntas, Armando! Creio que a tendência é mesmo que sobrem poucos jornais e revistas de papel. Mas, não penso que vão acabar com livros, pois ler textos longos aqui na telinha não é tão bom, até pra saúde, quanto a leitura no papel.
    Aquele abraço!

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  2. Armando, PARABÉNS! belo trabalho. Estás no caminho certo. Sigaem frente. (O INDIGNADO).

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  3. Caro Armando, creio que é inevitável, mas a liturgia do papel jamais deixará de ter sua magia. Um beijo!

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  4. Bem, Armando. Eu vou citar um caso histórico, nunca um meio de comunicação tomou lugar do outro. Falo isso como estudante de comunicação que gosta muito de história da comunicação. Se vc pegar o cinema, o medo da época é que destruisse o teatro. A fotografia foi a mesma coisa, medo da destruição da pintura, mas o que esses novos meios trouxeram? Criaram novas linguagens, linguagens próprias além de permitir que os outro mais antigos pudessem se reinventar. Eu não acredito que o jornal de papel vá morrer (até porque eu gosto mesmo é de ler no papel e não tem jeito. MInha vista já tá cansando da tela). Os impressos vão ter que procurar uma forma de se reinventar. É tudo uma questão de imagem. O meio digital traz a ideia de jovialidade de movimento, o impresso traz a ideia de antigo de ultrapassado. Era assim com as Havainas e com a cerveja. O público ia envelhecendo e não havia renovação. O mesmo parece estar acontecendo com os jornais. O problema maior acredito eu, é a falta de interatividade e interação nos meios impressos. Mas só respondendo suas perguntas... Não acho que o meio impresso irá acabar não.

    Abração!

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  5. Olá Armando,

    Vivemos em plena era da informação, o que resulta em acúmulo de fatos, e digerir tudo isso as vezes, é impossível.
    São tantas redes sociais que podemos citar "Orkut, Twitter, Dihitt, blogs...enfim, que fica fácil ter acesso a um conteúdo vasto, o difícil é administrar tudo isso de forma simultânea e eficiente!
    A internet agregou uma considerável fatia de público da mídia impressa mas, creio que não pode ser considerada ameaça. Existem leitores de diversos perfis e o jornal, por ter um formato mais conservador, já tem sua parcela garantida. As revistas trazem uma abordagem mais completa, um resumo dos principais fatos da semana ou mês, assuntos mais apurados...enfim...
    Também aposto na continuidade da mídia impressa (todos os formatos) porém, sempre insisto na questão dos preços pois, creio que esses veículos ainda são caros e inacessíveis ao bolso do brasileiro.
    Precisamos apenas rever alguns conceitos pois, há espaço para todos os tipos de mídia.
    Abraços, Fernanda pautajornalistica.blogspot.com

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  6. Caro Renan, sou do tempo do grande “Jornal do Brasil”, das revistas “O Cruzeiro” e “Manchete” com seu cheirinho de papel e tinta, tradicional da editora Bloch. Até hoje sou fascinado por bancas de revistas & jornais e continuo amante da mídia impressa e não quero de forma alguma que acabem. Concordo com você, achando também que tem que haver uma mudança radical na mídia tradicional e certamente haverá, com a mesma se democratizando muito mais ainda, dando a importância devida a quem merece - o leitor, aumentando seu espaço nas sessões de cartas e opiniões, para que ele possa expor mais suas ideias e críticas, dinamizando a interatividade, que nesses meios, comparado à mídia digital, ainda deixa muito a desejar, resquícios de compromissos, vaidade, orgulho e medo. E continuo torcendo sempre, pelo que é mais importante, um jornalismo de conteúdo, cada vez mais ético, responsável, isento, verdadeiro e transparente, para que tenhamos um povo de opinião, bem informado, politizado, educado, culto e consciente de seus diretos e deveres. Tenho dito! Um abraço, Armando.

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  7. Armando

    Não sei dizer, com convicção, algo sobre o futuro dos meios de comunicação impressos (revistas, jornais, ...), mas as redes sociais Twitter e Facebook estão crescendo consideravelmente. Eu participo das duas redes e as considero úteis para o trabalho que realizo na área de educação.

    Embora eu seja adepto do uso da tecnologia em áreas que são essenciais, eu gosto de visitar bancas dos jornaleiros, pois, as publicações (revistas, jornais, ...) nelas encontradas são relevantes e nem todas encontram-se disponíveis, comercializadas ou não , na internet.

    Um abraço.

    Nelson (ProfessorNelsonMS)

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