Foto: Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo.
Publicado originalmente no G1 SP, em 13/12/2014.
Marina Silva é eleita 'mulher do ano' pelo 'Financial Times'. Jornal destacou postura visionária e idealista da ex-candidata
à presidência. Para 'FT', Marina foi capaz de capturar 'votos de protesto
no Brasil'.
Do G1, em São Paulo.
"O segredo de seu apelo é que ela convenceu os
eleitores de que é uma espécie rara de política, aquela que acredita com
sinceridade no que está dizendo", destacou o jornal, salientando a origem
humilde de Marina nos seringais da região amazônica.
O "FT" afirmou, ainda, que enquanto os
concorrentes de Marina – referindo-se às eleições presidenciais – vendiam um
pacote de políticas populistas, ela oferecia "uma visão mais holística do
futuro", defendendo o Brasil como uma "sociedade economicamente bem
sucedida e respeitada no mundo por sua consciência social e ambiental".
"Acrescente a isso que ela também é mulher e negra em
um país em que ambos os grupos são pouco representados na política e ela parece
capturar os votos de protesto no Brasil", definiu o jornal.
O perfil de Marina também teceu uma comparação entre a visão
da ex-candidata pelo PSB e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, com quem
ela rompeu laços políticos ao deixar o ministério do Meio Ambiente, durante o
segundo mandato do petista.
De acordo com o 'Financial Times' , uma diferença
fundamental entre a ex-senadora e Lula é que "enquanto ele vendeu o
consumo de bens aos mais pobres como o mais alto ideal de seus oito anos de
mandato, Marina enfatizou o desenvolvimento humano, particularmente a
educação".
O jornal também citou declarações do economista Eduardo
Gianetti, um de seus conselheiros durante a campanha presidencial, da qual saiu
derrotada em outubro, com 21% dos votos válidos.
Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/politica
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