sábado, 11 de julho de 2009

O Rádio Sergipano (6)

Rádio Atalaia
ONTEM: A caçula da época, tinha um dos programas de maior audiência da cidade, era o “Show de Notícias” com Carlos Mota, Oliveira Junior, Dermeval Gomes, Acival Gomes, Ivan Valença, Laurindo Campos, Lilico Swing. Tinha em seu cast ainda Nairson Menezes, Sodré Junior, Sérgio Gutemberg. Na década de 70 a rádio organizava espetaculares gincanas automobilísticas nas manhãs de domingos, que moblilizavam toda a sociedade sergipana. Famílias inteiras se juntavam a fim de ajudar nas tarefas dos participantes. O incrível é que não tenho conhecimento de nenhum acidente causado pela gincana, apesar dos riscos, pois transitavam em velocidade por toda a cidade. Outras campanhas beneficentes, tendo a frente o Carlos Mota, chegavam a ficar no ar vinte e quatro horas. Nos últimos anos a rádio teve um programa de grande audiência que foi o “Fala Sergipe”, com os apresentadores, Fábio Henrique, Douglas Magalhães e Fernandes Dórea. HOJE: A emissora encontra-se arrendada aos Evangélicos, destaque para um programa que é levado ao ar todos os sábados, à partir das treze horas, que é o“Fala Pra Mim” com Dr. Emerson, quando os ouvintes, com total liberdade, participam por telefone, interagindo e externando suas opiniões, em uma tribuna livre e democrática. Terminando esta série de artigos sobre o Rádio Sergipano, lembramos ainda dos radialistas Jailton Oliveira (a voz trovão), Álvaro Macedo, Santos Santana, Wolney Silva, Luciano Alves e José Eugênio. O rádio hoje, como a televisão e a internet, podem ser acessados por diversos meios e ouvidos e assistidos em qualquer lugar e na hora que se quiser, não mais prendendo o ouvinte nem o espectador, muito menos o internauta. Vivemos na Era da Informação, vivemos a era da mídia depressa. Por amor ao rádio, escrevi despretensiosamente estes textos, com o intuito de guardar o que tinha em minha memória sobre o rádio sergipano. Com isso quero deixar claro, que agradeço imensamente a colaboração dos radialistas e amantes do rádio, como eu, que tenham novas informações, curiosidades e que queiram ilustrar, acrescentar ou mesmo corrigir algumas informações contidas nestes escritos. Fico desde já muito grato.
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Armando Maynard

8 comentários:

  1. Te conheci, navegando pelos
    blogs amigos..
    Passei para conhecer
    teu cantinho.
    É lindo e aconchegante.
    Tua escrita encanta e convida.
    Parabéns.

    Beijinho

    Glória Salles

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  2. Olá Armando! Uma das primeiras lembranças que tenho de meu pai é dele ouvindo o rádio e eu tentando falar e falar e falar, rsrs. Ele ouvia a Atalaia (não sei se era a mesma), mas a que mais me recordo é da Itaaaa tiaaiaaaa (Itatiaia). Cuja chamada ainda trago na lembrança e posso ouvi-lo perfeitamente como nos anos 60.
    Acho legal você escrever a história sergipana do rádio, nós pecamos muito por destruir (ou não registrar) nossas memórias e elas são parte do que somos!
    Um beijo!

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  3. Olá Armando, tudo bem, amigo?
    Minha vida passei em Rádio, jornal e Tv, por isso gosto de ler tudo sobre essas três paixões de minha vida. Como você já teve oportunidade de visitar meu blog, sei que já deve ter lido minha biografia. Hoje continuo apenas escrevendo minha coluna para o Jornal Comércio da Franca, com 94 anos de atividades ininterruptas e meus livros. Já lancei cinco deles de contos e em dezembro sai mais um, desta feita sobre os bastidores do rádio e da TV de São Paulo nos anos 70.
    Parabéns pelo blog e pelas matérias postadas. Obrigado pela sua visita, meu amigo, fiquei contente!
    Um forte abraço a você...

    Edward de Souza

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  4. Armando, tudo bem!
    Os semelhantes se atraem, como evitar? Não sei... Nasci num tempo que tudo o que acontecia neste planeta vinha ou pelos jornais, revistas como "O Cruzeiro", radios locais ou do Rio de janeiro, São Paulo ou Porto Alegre, o os jornais de cinema, ou pelo "ouvi dizer, de boca em boca".
    Também trabalhei em rádio, era sonoplasta, como se costumava chamar o operador de som de hoje.
    Um abraço.

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  5. Caro João Carlos, e a pensar que os jovens de hoje acham a coisa mais natural a televisão via satélite, o celular e a internet. Fique à vontade para contar aqui também, suas histórias e experiências, pois pelo pouco que lhe conheço, já pude constatar que sua vivência é muito rica. Um abraço, Armando

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  6. O rádio, Armando, é mágico! Ele nos faz sonhar, imaginar, pensar... Isto para quem ouve, e para quem faz, nos exercíta a fala, o raciocínio e usa de nós a inteligência, a rapidez do pensamento, o poder da articulação das palavras e a criatividade para que possamos prender o ouvinte segurando ele pela voz, sabedoria, jeito de falar. Pode parecer mentira, mas na rádio não dá para mentir, sua voz te entrega e vc tem que ser verdadeiro, não tem gestos para enrolar ou desviar a atenção de quem te ouve e de quem te acompanha... É maravilhoso!!!
    Agora vim no seu segundo post!
    Um beijo, CON

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  7. Recebi do amigo Ludwig, o seguinte e-mail: Estimado Armando,
    Neste comentário que você faz sobre a Rádio Atalaia é muito pertinente como os demais também são, mas num determinado período eu estive também na Atalaia, foi quando de minha saída da Aperipê, detinha dois horários: aos domingos das 8h às 10h com o “Bom Domingo” e as segundas das 22h às 24h com o “Programa Renascer”, programa este com os mais variados músicos e cantores (seresteiros) apresentado sempre ao vivo. Era um programa que sempre gostei de apresentar, pois oportunizávamos espaços para o nosso valor sergipano.
    Foi a partir da rádio Atalaia que passei a ser ouvido e a ter um determinado valor como radialista, pois no programa da noite recebíamos ligações dos mais variados estados do nordeste, chegando até o distante Maranhão.
    Abraços.
    Ludwig

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  8. INFORMAÇÃO do site "Atalaia Agora"
    31/08/2009 12:41 - Por Sandra Cruz

    MORRE O JORNALISTA E RADIALISTA DERMEVAL GOMES

    Morreu na manhã desta segunda-feira(31), aos 76 anos, o jornalista e radialista Dermeval Gomes. A morte aconteceu de forma natural na residência dele que fica localizada na Rua Nossa Senhora da Glória, no bairro Cidade Nova, zona norte da capital.
    Dermeval fez parte de um verdadeiro celeiro de profissionais dedicados ao jornalismo sergipano. Passou por vários veículos de comunicação no Estado. Na TV Atalaia foi apresentador de Telejornal e locutor da rádio Atalaia.
    Na década de 70 trabalhou com profissionais de renome a exemplo de Sérgio Gutemberg, Carlos Mota, Roberto Batista, Ludivice José, Oliveira Júnior, Adilberto Souza, Gilvan Manuel, entre outros, que com talento e responsabilidade construíram um jornalismo sério, informativo, e comprometido com a verdade.

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